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domingo, 20 de novembro de 2011

O que é a nossa vida?





Esse final de semana foi marcado por um triste acontecimento: o falecimento de um precioso irmão em Cristo. Soubemos do fato logo pela manhã, mas a sua partida acontecera horas antes, ainda na madrugada. Ficamos sem fala, sem atitude...desnorteados. 
Em meio a tantos compromissos que não poderiam ser adiados pela manhã, fomos tocando o dia. Havia um sentimento muito forte de perplexidade e impotência em nós. Inconscientemente, pensávamos: Será que isso está realmente acontecendo ou é um pesadelo?
Perdemos a noção da hora, do tempo. Tudo estava meio sem cor. Triste. O dia chorava literalmente.


Embora atordoados com a notícia do falecimento, uma certeza tínhamos em mente: O Senhor está no controle e Sua vontade é boa, perfeita e agradável (Romanos 12.2). Ele sabe o que faz. "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor". Ele é Deus e tudo está sujeito à Ele. Não devemos questionar. Apenas crer que a Sua vontade é soberana e louvá-LO independente das circunstâncias."No dia da prosperidade regozija-te, mas no dia da adversidade considera; porque Deus fez tanto este como aquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele" (Eclesiastes 7.14). 

A morte nos faz enxergar a realidade da vida. Nos confronta com o óbvio, que por vezes nos escapa. Ficamos tão envolvidos com o desenrolar do cotidiano que esquecemos da nossa fragilidade. Somos pó e ao pó retornaremos (Gênesis 3.19).

"Melhor é ir à casa onde há luto do que ir a casa onde há banquete; porque naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração" ( Eclesiastes 7.2). Quando estamos diante da morte vemos com clareza o que é o viver. Fica patente a nossa pequenez. Percebemos que a vida é uma passagem temporária, sem direito a retorno: "E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo" ( Hebreus 9.27). 
 
Por outro lado, tomamos consciência da magnitude e grandeza de Deus. Assimilamos com profundidade a dimensão do Seu poder e, como uma cortina que se abre totalmente, entendemos que Tudo está em Suas mãos. Fica evidente nossa dependência total no Senhor. Sem dúvida, diante de situações como essa, tomamos consciência de que somos poeira, vapor...
Percebemos então, que não podemos deixar-nos enredar pelas coisas materiais e momentos fulgazes. Tudo passa muito rápido e o ontem não retorna. É no hoje que devemos investir, priorizando Deus.Temos um tempo estabelecido para cumprir o propósito d'Ele para nós. Hoje é o tempo que Ele permitiu-nos viver. Hoje!
A vida só tem sentido se estivermos ligados à Videira Verdadeira, alimentando-nos da Sua seiva e crescendo com vigor na Sua palavra. "Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer "( João 15.5).
Devemos buscar ser fiéis em toda nossa maneira de andar, buscando olhar para o alto e dedicando nosso viver a Ele de maneira plena, com diligência e temor, vivendo no centro da vontade de Deus. "Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre" ( II João 2.17).

Diante de tudo isso, do turbilhão de emoções que sobrevieram-nos nesse fatídico final de semana, mais precisamente no sábado, fica uma certeza: somos como a flor que o vento leva e desaparece...mas, permanecendo com Cristo, seremos como "a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai" (Salmos 1.3a). 

O Senhor virá nos buscar! Encontraremos com Ele no Grande Dia ou quando nos chamar, como chamou nosso irmão. Para o Moisés, o Senhor já voltou!
"Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes [no sangue do Cordeiro] para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas" ( Apocalipse 22.12-14).

Que arda continuamente em nossos corações a urgência de um viver piedoso, enchendo-nos do Espírito Santo e procurando estar atentos ao ensino e aplicação diária da Sua palavra.

"Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não desprezeis as profecias, mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom; Abstende-vos de toda espécie de mal. E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo"( I Tessalonicenses 5.16-23).

Temos fé que encontraremos com o nosso amado irmão um dia, na eternidade com Jesus! Louvado seja o Senhor!

                                        Fraternalmente,

                                                                                                 Elizette Duque
  

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Últimos Tempos



O mundo está doente e padece com seus últimos suspiros. São audíveis os seus ais...
Terremotos, tsunamis, vulcões em erupção, tornados, enchentes, furacões, oscilações climáticas gritantes, maremotos e tantas outras catástrofes ambientais, de maior ou menor intensidade, têm assolado a Terra tão repetidamente, que parece não causar grandes impactos na humanidade. A criação geme em crescente destruição e o ser humano se arruina mais e mais. Não há volta. Essa ruina iniciou-se desde a queda do homem no jardim do Éden. Nada é surpresa para nós.
Jesus disse:

"E haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. 
Os homens desfalecerão de terror, e pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto os poderes do céu serão abalados. 
Então verão vir o Filho do homem em uma nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, exultai e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima" (Lucas 21.25-28).


E as catástrofes humanas, então? Tornaram-se tão corriqueiras que se banalizaram. Guerras, roubos, assaltos, corrupções, ataques terroristas, incêndios, explosões, arrombamentos, violências em diversos formatos e inúmeras outras transgressões acontecem tão rotineiramente, que nem assustam mais.
A maldade tira a máscara e mostra a cara, sem reservas, apresentando um mundo completamente caótico e entregue a Satanás.
Vivemos nesse tempo marcado por pessoas que andam desnorteadas, que não distinguem o bem e o mal, revestidas de mentira, hipócritas, corrompidas, soberbas, injustas, tendo corações maquinando o mal continuamente, cometendo atos abomináveis, cheias de si mesmas, vingativas, infiéis, invejosas, cobiçosas, orgulhosas, contenciosas, maliciosas, obscenas, profanas, falsas, idólatras, rebeldes, vingativas, incrédulas...vazias.



"Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder"  (II Timóteo 3.1-5). 
  


Um detalhe importante nessa passagem bíblica, é que o apóstolo Paulo não estava se referindo apenas aos ímpios. No finalzinho, ele menciona pessoas que aparentam ser santas, embora apenas de fachada. Essas, declaram ser cristãs e além de tentar iludir aos outros, fazem pior, se iludem. Acreditam piamente que estão fazendo o bem e agradando a Deus. Carregam a Bíblia, pregam a Palavra, fazem orações publicamente, apresentando-se como ovelhas, embora sejam lobos revestidos. Andam, na verdade, de braços dados com a iniquidade, torcendo a Palavra e cometendo todo tipo de pecado. Seus olhos são altivos, suas línguas maledicentes, seus corações sobrecarregados de maldade.  
Até quando estarão cegas e surdas? Até quando crerão que são amigas de Deus?
"Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" ( Tiago 4.4).




O pecado afasta-nos de Deus e nos torna insensíveis quanto à mensagem da cruz. É como se estivéssemos numa cápsula, separados para longe de Deus. Não ouvimos mais a Sua voz, não enxergamos o Seu feito e nem sentimos a Sua presença. Ao mesmo tempo que nos afastamos de Deus, aproximamos do inimigo das nossas almas, que anda ao nosso derredor, tentando nos aprisionar nas trevas, onde está.
Somente revestidos de Cristo, mediante a ação do Espírito Santo, conseguimos vencer o mal que nos espreita e passamos a viver em novidade de vida, sendo conduzidos a ocupar o centro da vontade do Pai e nos deleitar na Sua presença. Participar do banquete que Ele tem para nós. Assim, quebrantados e dependentes, tornamos-nos sensíveis à Sua voz e submissos ao Seu querer, como ovelhas juntas ao Pastor.
Na verdade, mais que submissos. Ficamos desejosos em fazer com que a Sua vontade prevaleça, em detrimento da nossa. 
Quando caminhamos com Jesus, pisamos em Suas pegadas e vamos dia-a-dia negando a vontade da carne. Passamos a viver no Espírito e toda a rebelião que antes ocupava o nosso coração, vai sendo aniquilada, fazendo surgir um novo homem. 

 
"Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; porque morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;nas quais também em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas;"( Colossenses 3.1-7).





Mas, não é esse ainda o patamar que Deus espera que alcancemos. Essas transgressões, citadas acima, são do velho homem e foram deixadas para trás no instante em que decidimos seguir a Cristo. Paulatinamente, nessa nova caminhada, vamos tornando-nos parecidos com Ele e abandonamos esses desvios. A "limpeza" é feita por completo e o padrão de santidade é instaurado em nós através da ação do Espírito Santo, transformando-nos genuinamente. Seremos como um dos "pequeninos" citados pelo Mestre Jesus (Mateus 18.3).




"...mas agora despojai-vos também de tudo isto: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca; não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do homem velho com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;(...)Revestí-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o vínculo da perfeição." (Colossenses 3. 8-14).


O Senhor está voltando! Tudo mostra que Ele está às portas... e vem. Estejamos pois vigilantes, buscando estar cheios do Espírito Santo, remindo o tempo, santificando-nos e olhando fixamente para Cristo. Deixando todas as coisas que nos enredam e sugam as nossas forças e buscando viver com simplicidade e temor.


"Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem"  ( Mateus 24. 37-39).
"Olhai! vigiai! porque não sabeis quando chegará o tempo" ( Marcos 13.3). 

Que busquemos viver para Deus, firmes, orando e vigiando incessantemente, até que Ele venha.

                                                                         Fraternalmente,

                                                                                                                  Elizette Duque



 

sábado, 5 de novembro de 2011

Comentando o post " Lar...doce lar?"




Já há muito tempo Deus tem gerado um temor enorme com relação ao curso em que se encontra o padrão familiar atual. Este, que deveria ser padrão, apoia-se nas muletas de Freud e outros tantos néscios. A filosofia do diálogo substituiu a disciplina que Deus ensinou, isto é, a vara, além de ter colocado pais e filhos em um mesmo nível hierárquico. Pais que se gabam de nunca terem disciplinado seus filhos, ao invés de enterrarem suas cabeças no chão como avestruzes, em sinal de vergonha. Entidades governamentais que, em nome de um futuro melhor pra nação, conceberam projetos de proibição da disciplina física (que é bíblica) e hoje se encontram em trabalho de parto, sofrendo à duras penas os resultados de suas filosofias e leis baratas. Deus tem sido colocado de lado, crianças de doze anos recebem hoje encartes de educação sexual em vez das Bíblias gratuitas, outrora distribuídas deliberadamente nas escolas. A brilhante "evolução" do padrão familiar caminha a passos largos para a perdição, com filhos rebeldes, adoção por "casais" do mesmo sexo, estímulo ao consumismo e à moda, culto da porca mídia que oferece diariamente a ração de lavagem já insípida ao paladar de tantos, por conta do costume. Agora, ao mesmo tempo que meu estômago revira diante de tudo isso, eu me levanto com muitos outros contra todo esse sistema, e me coloco diante do Senhor para que Ele construa em minha futura família o real padrão de família, aquele que embora simples, isento de auto-glória, agrada ao coração do Amado Rei Jesus. Esta família é a que quero viver, este pai e marido é o que quero ser. Quero arrebentar com as portas do inferno e com a graça do Senhor ajudar a restaurar tantas famílias quanto puder, enquanto eu tiver fôlego de vida, eu e minha esposa, criando filhos que vão se levantar como soldados do Senhor também, e perdurem o exemplo que receberam de nós, o qual recebemos do Senhor em sua Palavra. Aleluia por esse post mãe, agitou dentro de mim esse canto de batalha, que há muito nasceu em mim, e durará enquanto eu viver. Que o Senhor Jesus Cristo seja louvado eternamente! Bj 


Guilherme Wilson

                                                                                                    
                                                                                                                                      

Lar... doce lar?


 "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele."(Provérbios 22.6).

Muitos pais, hoje em dia, esquivaram-se da responsabilidade, instituída por Deus, de educar seus filhos e delegaram a outros (avós, tios, babá, creche, escola, etc.) essa missão tão nobre e importante.
Sabemos que alguns são impedidos de exercer seus papéis, seja por desajustes financeiros ou mesmo por debilidades físicas, mas a grande maioria entrega, deliberadamente, a educação dos seus filhos a terceiros, com o objetivo de galgar patamares mais altos na sociedade e "engordarem seus cofres". Como resultado, ausentam-se de casa e preenchem essa ausência sendo "bonzinhos", evitando "aborrecê-los" e deixando-os livres, sem nenhuma direção, regras e deveres. O amor, demonstrado por eles, vem em forma de presentes e não de presença. Eles aliviam a culpa por não empenharem-se na árdua tarefa de educar, que requer muito empenho, desgaste e tempo, e distribuem presentes e mais presentes. Esses filhos de pais negligentes, tendem a transformar-se em adultos carentes e desajustados.




Cada vez mais flagramos cenas em que os filhos, independente da idade que possuam, manipulam seus pais como se esses fossem marionetes em suas mãos. Eles ditam as normas, exigem coisas, travam embates e chantageiam com veemência, chocando quem presencia.
"A estultícia está ligada ao coração do menino; mas a vara da correção a afugentará dele"(Provérbios 22.15).
Os pais que não exercem a autoridade devida, apenas cedem aos caprichos dos rebentos rebeldes, evitando uma maior exposição do próprio fracasso.
A modernidade, cercada por toda sorte de inovações, impulsiona o ser humano a viver em busca de mais e mais, sem jamais ser saciado. É como uma gigantesca bola de neve que, aumentada pela incontida ganância, rola cada vez com mais força e velocidade, levando todos aqueles que estão hipnotizados pelo consumismo sem fim. Esse viver empobrece as relações familiares, transformando o lar num lugar onde pessoas desconhecidas, desvinculadas e vazias, apesar de próximas fisicamente, vivam em mundos distintos e distantes, deprimidas, angustiadas e viciadas.




A presença de pais que exercem domínio sobre seus filhos e o admoestam com sabedoria, traz segurança e bem-estar no lar, fortalecendo a relação familiar num todo. Filhos obedientes tornam-se adultos ajustados e felizes.

"Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não abandones a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo.Porque o mandamento é uma lâmpada, e a instrução uma luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida"( Provérbios 6.20-23).

Para que uma criança realmente possa sentir-se amada, é necessário que haja um pai ouvinte, atento e pronto para auxiliá-la a sanar suas incertezas; um pai que seja autoridade, não autoritário, e que estabeleça normas e condutas, de acordo com a palavra de Deus, que devam ser respeitadas e obedecidas; um pai que compartilhe dos seus receios, vitórias, derrotas e sonhos; um pai que conduza-a com amor e a discipline. 
"Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga" (Provérbios13.24).

Principalmente e primeiramente, para que um lar se estabeleça de forma harmoniosa, é imprescindível a presença do Senhor e a observação de Sua palavra. Aos pais cabe a maravilhosa tarefa de ensinar seus filhos a amar, temer e obedecer a Deus.

"Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma; atá-las-eis por sinal na vossa mão, e elas vos serão por frontais entre os vossos olhos;e ensiná-las-eis a vossos filhos, falando delas sentados em vossas casas e andando pelo caminho, ao deitar-vos e ao levantar-vos;e escrevê-las-eis nos umbrais de vossas casas, e nas vossas portas;para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o Senhor, com juramento, prometeu dar a vossos pais, enquanto o céu cobrir a terra" (Deuteronômio 11.18-21).

Esse ensino deve ser ministrado na prática de um viver diário, mostrando em atitudes, sendo exemplo para os filhos em todo o tempo, nas mais diversas circunstâncias. Falar apenas não resolve. 
"E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos"(Tiago 1.22)
Os filhos necessitam de pais sábios, atuantes, atentos, que protegem e corrigem, demonstrando, assim, que os ama de verdade.
"Corrige a teu filho enquanto há esperança; mas não te incites a destruí-lo"(Provérbios 19.18).
A palavra do Senhor ensina sobre o modelo familiar correto e ajustado.

"Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém ao Senhor. Marido, amai vossa esposa e não a trateis com amargura. Filhos, em tudo obedecei a vossos pais, pois fazê-lo é grato diante do Senhor. Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados"( Colossenses 3.18-21).

Se tão somente soubermos ocupar o lugar que nos é devido, posicionando-nos dentro do padrão familiar estabelecido por Deus, todas as peças desse grande quebra-cabeça irão se ajustar e, como uma perfeita engrenagem, todos os comportamentos serão moldados e fáceis de relacionar.

"Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece" ( Provérbios 24.3)
  
Que a palavra do Senhor seja absorvida pela nossa mente, alcance nosso coração e produza transformação em nossa vida!


                                                     Fraternalmente,

                                                                                                 Elizette Duque

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sociedade em Decadência

"Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus" (II Tim.3.1-4).




Sem dúvida alguma estamos vivendo os últimos dias descritos em II Timóteo 3 e podemos perceber claramente a disseminação do pecado na humanidade.
É assustador como as tragédias, naturais ou humanas, já não abalam tanto o ser humano. O caos em que encontra-se a humanidade, torna-a insensível diante das fatalidades. Homicídio, adultério, gravidez precoce, aborto, recasamento, roubo, mentira, suicídio, incêndio, terremoto, desrespeito, epidemia, tsunami, desavença, hipocrisia, terremoto, imoralidade, prostituição, guerras, divórcio, desobediência, injustiça, rebeldia, traição, ganância e tantos outros infortúnios que assolam a sociedade, ficaram banais e corriqueiros.
Vivemos numa sociedade decadente, onde o certo e o errado se fundem e se confundem. O pecado se revela sorrateiro, atenuado, camuflado...
Pecado? O que é isso? Pecado pra quem? Por quê? Será?!
A palavra de Deus vem sendo cumprida dia-a-dia, na íntegra.
Hoje é normal nos depararmos com inúmeros casamentos desfeitos; filhos entregues levianamente ao cuidado de terceiros, enquanto seus progenitores buscam construir um lar baseado em abundância de bens materiais, sem perceber a carência afetiva/emocional/moral/espiritual em que se encontra a família; homens e mulheres confusos quanto à própria sexualidade; maridos débeis, descomprometidos e loucos por poder; mulheres fatigadas entre tantos afazeres (dentro e fora de casa) liderando seus lares, ambos numa corrida louca contra o tempo em busca de mais saber, status, beleza física, dinheiro e reconhecimento, culminando assim com um estresse profundo e destruidor do lar; crianças e jovens descobrindo o mundo das drogas, da imoralidade, do terror...  





Em Lucas 12.15 lemos: "Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui."

O Senhor nos adverte quanto a buscar viver de maneira pura, grata e sem ostentação.
"Considerai os lírios, como crescem; não trabalham, nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. Se, pois, Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais vós, homens de pouca fé?" (Lucas 12.27-28).





Devemos depositar sobre Ele nossos anseios e ...descansar. "Descansar" nesse contexto significa despreocupar, prosseguir alegremente, louvando-o a tempo e fora de tempo, independente das perdas ou conquistas.
Não quero dizer que devamos ser negligentes ou irresponsáveis, mas que todo o nosso viver deve ser pautado na palavra do Senhor. Teremos paz em meio a tormenta e o nosso coração não estará aflito. 
" Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço" (Salmos 119.165).

Uma coisa é certa: Não importa o quanto o pecado tenha se tornado comum e banal, se nos apegarmos à palavra do Senhor e dela dependermos totalmente, trilharemos nossa peregrina caminhada impermeáveis ao domínio das trevas. 
" Firma os meus passos na tua palavra, e não me domine iniquidade alguma" (Salmos 119.133).

Que a unção do Senhor seja sobre a nossa vida e que Ele venha tirar toda a cegueira que porventura ainda nos assola, abrindo os nossos olhos para que vejamos, nitidamente, somente aquilo que tem valor eterno.
                                   



                                          Fraternalmente,
                                                                                    Elizette Duque